"E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para
toca-las"(Ap.8:6)
O segundo capítulo do livro de Daniel menciona o surgimento e queda de
quatro grandes impérios universais consecutivos: Babilônia, Pérsia, Grécia e
Roma, descritos sob o símbolo de uma portentosa estátua avistada em sonho
pelo rei Babilônico Nabucodonosor.
Idêntica referência encontra-se registrada no capítulo sete do mesmo livro, porém agora representada pela figura de quatro ferozes animais.
Idêntica referência encontra-se registrada no capítulo sete do mesmo livro, porém agora representada pela figura de quatro ferozes animais.
Na
imagem, o quarto reino corresponde as suas pernas e pés, confeccionadas em
partes de ferro e em partes de barro, indicando isto que, embora aquela nação
por um lado detenha a dureza do ferro, teria também por outro a fragilidade
do barro.
Os dez dedos de seus pés caracterizam o número pelos quais seria
ela definitivamente fracionada.
No animal, a divisão caracteriza-se pelo fato
de possuir ele dez chifres, surgidos a partir dele.
Estes países recebem
particular atenção nas profecias devido sua influência sobre o desdobramento
da obra de pregação da Palavra de Deus durante o período em que cada um se
acha localizado no curso da historia.
Interferiram durante o seu tempo
positiva ou negativamente nas condições enfrentadas pelos arautos do
Evangelho no cumprimento de seu sagrado dever nesta terra.
Observe-se que os sete selos aludem acontecimentos pertinentes a igreja,
enquanto as trombetas paralelamente estampam fatos de ordem militar
determinando rumos dados ao seguimento cristão durante a vigência de
ambos.
As quatro primeiras, entre as sete, identificam o esfacelamento do império
romano anteriormente profetizado com exata precisão (Ap.8:7-13)
Destacam
como "flagelos" as súbitas e letais incursões bárbaras sobre o território
Romano culminando com sua derrocada total em 476 ad.
Interessante
observarmos a precisão dos detalhes contidos na profecia.
Este reino seria
forte e fraco respectivamente.
Como o ferro, que esmiúça, Roma fazia em pedaços qualquer que lhe cruzasse seu caminho, no entanto era frágil internamente.
Como o ferro, que esmiúça, Roma fazia em pedaços qualquer que lhe cruzasse seu caminho, no entanto era frágil internamente.
Corroída pela corrupção e
ganância de seus políticos, encontrava-se de contínuo susceptível a golpes
de estado, artimanhas e conluios secretos que lhe abalava em suas bases
governamentais e consequente instabilidade econômica e social.
Exatamente
nestes moldes encontrava-se o império no momento em que Constantino foi
proclamado "augusto" pelas suas tropas em 25/06/306.
Este, depois de um
reinado estranho, onde igreja e estado foram tendenciosamente fundidos como
uma espécie de solução para os prognósticos de falência total a rondarem seu
país, foi sucedido por seus três filhos: Constantino II, Constante I e
Constâncio II, os quais dividiram entre si a administração do império até
que, depois de uma serie de lutas confusas, Constâncio II emergiu como augusto
único.
Tal situação abriu caminho para a irreversível partição do império
favorecendo a confirmação legal do mais cruel sistema de governo romano: O
papado.
O fato do legado de Constantino ter sido hereditariamente repartido á
seus três filhos e ter servido isto de "porta de entrada" para as invasões
bárbaras é revelado na profecia pela linguagem que define por "terça parte"
o alvo atingido pelos "flagelos" anunciados pelos toques das quatro
trombetas.
O nono capítulo inteiro de Apocalipse foi reservado exclusivamente para descrever o toque das três últimas trombetas.
O nono capítulo inteiro de Apocalipse foi reservado exclusivamente para descrever o toque das três últimas trombetas.
Pela necessidade de um espaço
muito grande que pudesse conter todos os pontos históricos focados por ele, o
abreviaremos mencionando alguns que consideramos os mais importantes.
Para
iniciarmos convém primeiro entendermos a situação de momento ao ressoar a
primeira trombeta: O império romano estava que quase inteiramente tomado
militarmente por aqueles que consideravam bárbaros, com exceção de umas
poucas cidades.
Porém, esta nova Roma, surgida á pouco, a Roma eclesiástica,
tencionava reaver os espaços geográficos perdidos mediante sua recém criada
política de conquistas, fato denunciado nos capítulos doze e treze das
profecias de João.
O papismo se empenhou aguerridamente nessa disposição, usando, aliados á matreira eloquência, os recursos da força bruta.
Muito além
da extraordinária pompa de seus cerimoniais e os imponentes caracteres a
adornarem aquele que era chamado de o vigário de Cristo, em nome de sua
professa fé ela inconsequentemente condenava e matava seus dissidentes
empregando para isto métodos infinitamente mais cruéis e dolorosos que
aqueles aplicados pelos bárbaros contra os seus inimigos.
Isto chamou a atenção
do mundo gerando aversão pela religião que Roma supostamente
representava.
Esse quadro de bestialidade fomentou circunstâncias que impulsionaram a concretização dos elementos apontados
pelos toques finais das trombetas, agora chamadas de "ais" para a humanidade
em geral, e principalmente aqueles a se manterem fieis ás Sagradas
Escrituras.
Como um barril de pólvora o planeta foi comovido em dissenções e
disputas.
Deste ciclo de tensão e revoltas, onde alguns nomes se tornaram famosos, surgiram nações e respectivas religiões cujo fundamentalismo atingiria a sociedade da terra até aos dias de hoje.
Deste ciclo de tensão e revoltas, onde alguns nomes se tornaram famosos, surgiram nações e respectivas religiões cujo fundamentalismo atingiria a sociedade da terra até aos dias de hoje.
Foi a partir deste ponto
da historia e da profecia que guerras e terrorismo se levantaram mais
enfaticamente utilizando motivos religiosos para se sustentarem.
Personagens
históricos, como por exemplo * Maomé e Abu-Bakr; * Cosroes, * Otman, entre outros, encharcaram a terra de sangue durante o período do toque da
trombeta respectivo a seu tempo e sua obra, postergando um legado de morte
e dores que incide ainda atualmente.
Tudo isto se sucedeu e sucede em razão
da atuação do quarto reino das profecias e somente terminará quando o
Senhor, manifestando-Se na gloria de Seu retorno, decretar um definitivo fim
para o mal.