terça-feira, 6 de agosto de 2013

O SANTUÁRIO CELESTIAL (Parte 9) CAI A VERDADE POR TERRA



Olá, amigos.
O quarto reino, segundo observados por Daniel e João, particularmente difere das potencias universais a precederem-no.
Cuidaria em mudar os tempos e a Lei e a magoar os santos de Deus.
São encontrados muitos registros seculares e Bíblicos de perseguições pagãs empreendidas contra cristãos, porém, estimado leitor, cristãos perseguindo aos próprios cristãos? 
Não soa isto como sinal de infame incongruência? 
Pois bem. Tal situação se houve no período histórico conhecido como Idade Media, ou Medieval (Séculos V-XV) e possibilizado á partir da ação de Constantino ao tornar o cristianismo religião oficial do estado romano unindo religião e política.
Espaço negro no desenvolvimento intelectual, cultural e sociológico do mundo, que praticamente estagnou no tempo as ciências, artes; relações humanas, espiritualidade. Todo condutor viabilizando  libertar o povo das cadeias de fabricada ignorância ao qual foi submetido, era obliterado por homens atendendo interesses particulares, tratando-o e condenado-o como heresia, sendo julgado em acordo á vil jurisprudência convenientemente enjambrada para este fim.
Também o imutável Evangelho de Deus sofreu adequações segundo pérfidos anseios de tendenciosos líderes eclesiásticos, desvirtuado que foi em Suas enobrecedoras e justas atribuições.
Caiu por terra a Eterna Verdade, conforme predições proféticas sendo inconsequentemente corrompida na mente dos homens através de manipuladores astutos.
Determinara a profecia fatalmente ser dividido aquele reino em dez partes: Os dez dedos da estátua no sonho de Nabucodonosor, por Daniel interpretado assim; e os dez chifres da besta visualizados por Daniel e João.
O Império Romano atingiu o seu apogeu durante o século II, mas durante os dois séculos seguintes verificar-se-ia o lento declínio do domínio romano sobre os seus territórios.
Em 376, os Ostrogodos, em debanda dos Hunos, são autorizados pelo imperador romano Valente a estabelecer-se na província romana de Trácia. 
O processo não decorreu de forma pacífica, e quando os administradores romanos perderam o controle da situação, os Ostrogodos deram início a uma série de pilhagens e vandalismos no território.
Valente, numa tentativa de fazer cessar a violência, foi morto em combate na batalha de Adrianópolis em Agosto de 378.
Para além da ameaça bárbara do norte, constituíram também ameaças à estabilidade as divisões internas dentro do próprio império, sobretudo dentro da Igreja Cristã.
No ano 400, os Visigodos invadem o Império do Ocidente e, embora inicialmente repelidos da Itália, em 410 invadem a cidade de Roma.
A par destes eventos, em 406 e nos três anos seguintes os Alanos, Vândalos e Suevos tomam conta do território da Gália, e em 409 atravessam os Pirineus instalando-se também na península Ibérica.
Vários outros grupos bárbaros tomam igualmente parte nas intensas migrações deste período. Os Francos, Alamanos e Burgúndios têm como destino o norte da Gália enquanto que os Anglos, Saxões e Jutos se estabelecem nas Ilhas Britânicas.
Os Hunos, liderados pelo rei Átila organizam invasões aos Balcãs em 442 e 447, à Gália em 451, e a Itália em 452. 
Estes movimentos levados a cabo pelas várias tribos reorganizaram de forma dramática o mapa político e demográfico do que tinha sido o Império Romano do Ocidente.
Por volta do fim do século V a parte ocidental do império estava já dividida em pequenas unidades políticas, governadas pelas tribos que as haviam ocupado durante o início do século.      
O último imperador do Ocidente, Rômulo Augusto, foi deposto em 476, evento que leva à adoção consensual desse ano como o fim do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, referido como Império Bizantino, depois da queda do seu correspondente ocidental mostrou pouca eficácia no controle dos territórios ocidentais perdidos.
Embora os imperadores bizantinos tenham mantido pretensões territoriais e afirmado que nenhum rei bárbaro podia ousar tornar-se imperador do Ocidente, não conseguiam de forma alguma sustentar qualquer domínio, excetuando-se a reconquista temporária da península Itálica e da periferia mediterrânea por Justiniano I.
Assim, cumprido e esclarecido está este aspecto da profecia; porém, faltam ainda importantíssimos outros.
Segundo a lenda, que circula até aos dias de hoje, surgiu Roma destinada ao comando e liderança.
Constantino, ao ligar o cristianismo ao estado, pretendera, como todo político, estar á frente das massas obtendo e preservando deste modo o poder apoiado em números; e o cristianismo à época, apesar de proscrito e tratado com extrema violência mais e mais se estendia agregando milhares de adeptos.
Talvez nem mesmo Constantino imaginaria ser a religião uma eficaz ferramenta pelo qual seu país permaneceria por séculos e séculos mantendo o mundo sob domínio; inclusive com influência maior que sistema pagão com o qual nasceu e que caracterizava Roma.  
Em meio a acirradas e turbulentas disputas, discussões e debates, fundem-se paganismo e cristianismo.
Muitas doutrinas Bíblicas são em partes associadas ás tradições pagãs tornadas estatutos de observação compulsória em detrimento da espontaneidade aos ditames da consciência, liberdade de culto e expressão. 
São circunstancialmente impostas á Bíblia Seu desuso, obliterada nas Suas orientações, usurpada que foi na essência por ardilosos dogmas papais.
Impressiona o exato registro das profecias pertinente as atitudes dos homens no tangente a fé.
As cartas dirigidas as sete igrejas esboçam estes acontecimentos históricos em paralelo ao posicionamento dos cristãos diante dos mesmos, segundo o significado do título de cada uma delas.
A primeira, cujo nome Éfeso significa "desejável" (Ap.2:1-7) abrange um período  contado á partir da acensão de Jesus, 34 a.d. ao ano 100. 
Período de perseguições, onde a igreja perseverou em sua pureza doutrinária.
Esmirna,"mirra, ou cheiro suave" 100-323 a.d.(Ap.2:8-11) ainda sob tribulação persevera em sua fidelidade.
Pérgamo "altura, ou elevação" 323-538 a.d. (Ap.2:12-17) "...Tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas contra os filhos de Israel para comerem cousas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição", assim descrita e  historicamente confirmada essa foi a atitude dos líderes da igreja neste período: Contemporização com a alta cúpula romana mascarando tradicionais consecuções e práticas pagãs sob o estandarte da fé cristã: Imortalidade da alma; oração pelos mortos, etc.
Também a mudança do quarto Mandamento ordenando a observância do Domingo, dia do sol, em lugar do Sábado Bíblico, se houve na sua vigência, em 321 a.d.
Posteriormente, em acordo com a sequencia dos acontecimentos da historia, nos reportaremos as últimas cartas.
Os quatro cavalos das visões de João, associadas a abertura dos sete selos (Ap.6:1-17) igualmente são referências a acontecimentos históricos: Guerras, perseguições religiosas, fé e apostasia; culminando com o fechamento da era do pecado, ocasionada pelo segundo advento de Cristo á terra.
No caso dos cavalos o sentido da profecia encontra-se manifesto em suas cores. Na abertura do primeiro selo vê-se um cavalo branco e seu cavaleiro tendo em mãos um arco.
Revela-se aqui a alvura espiritual da igreja no primeiro século e a rapidez com que geograficamente se expande.
O segundo, vermelho, cor do sangue cristão derramado em decorrência das múltiplas campanhas romanas dirigidas a eles, abrange segundo e terceiro séculos.
Preto era a cor do quarto; séculos IV e V. Época tenebrosa dentro do contexto doutrinário Bíblico.
E por fim o quarto, amarelo, cor da morte, brevemente abordado em nosso estudo.
Conforme vimos as circunstâncias todas favoreceram induzindo ao surgimento do mais terrível, blasfemo e insolente de todos os poderes surgidos no meio dos homens: O papado.
Tema para o próximo capítulo.
Até breve.
Abraço a todos os nossos amigos leitores em todas as partes do mundo.





















































O QUE É O CÉU?

  O que é o Céu? "O Senhor está no Seu santo templo; nos céus tem o Senhor o Seu trono..." (Sl 11:4) Existe muita discussão acerca...