sábado, 31 de maio de 2014

A ORIGEM DO MAL.

            








Olá amigos. 
Quem há que pelo menos uma vez não tenha se confrontado com a indagação inquirindo sobre a origem do mal... Como e porque surgiu? Porque Deus não o eliminou logo no seu inicio? Porque continua ainda assolando a humanidade? 
Bons questionamentos, não?
Interessante observar que sempre parece haver embutidos nestes, de alguma maneira, uma espécie de arbitrariedade da parte de Deus transigindo com sua vigência; mas a bem da  verdade poucos conhecem de modo profundo as razões pelas quais o Onipotente Senhor do Universo não tomou as providências cabíveis no caso, não somente na sua atual existência mas, lá no princípio, quando isto começou.
E a resposta para tal situação é simples, embora complexa: Não o pode faze-lo! Quê??? Contradiriam alguns... Acaso existe impossíveis ao Grandioso Deus? Afirmamos que, dado a engendração empregada por Satanás quando da deflagração do mal geraram-se circunstâncias tornando impossível ao Senhor agir de modo que a legitimidade para uma incisiva ação naquele momento transmitisse total transparência perante o universo. 
Complexo, não é mesmo? Mas uma realidade.
E iremos aqui totalmente esclarecer o "mistério" usando a Bíblia para esse fim. 
Iniciaremos a explanação conhecendo um pouco sobre o precursor do mal: Lúcifer. 
Relativo a sua pessoa malvada, poderia ainda surgir outro questionamento: Mas teria Deus o criado  propenso ao mal? Absolutamente não. 
Foi gerado perfeito.
A forma em como exercitou o mal após instaura-lo em seu coração é possível ser explicado; porém a forma de como teria ele acedido ao mal em um ambiente de perfeição somente a eternidade poderá revelar. 
Então, o mal já existiria mesmo antes da criação perfeita de Lúcifer? 
Pode-se dizer que sim, pois mal é a retração do bem; e Lúcifer até então, foi o primeiro a incorrer nesta situação, por isto ser chamado ele de o "pai da mentira"(Jo.8;44)
Diz a Bíblia "Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti"(Ez.28:15) 
O "desvio de conduta" contrário aos seus genuínos princípios se deu por meio do orgulho nutrido pelos  atributos com os quais foi concebido: Inteligência (Ez.28:3) Beleza (Ez.28:17) e posição (Ez.28:14) 
Tais lhe subiram aos olhos almejando alcançar prerrogativas que não possuía de fato. (Ez.28:6 Is.14:13,14) 
Para isso, por meio de enganos, confederou á sua rebelião outros anjos que certamente o admiravam (Ap.12:4 Jd.9 2Pd.2:4)
Mas, de que forma se constituiu tal rebelião? 
Bem... A Bíblia não se atém a muitos detalhes, porém deixa claros indícios do ocorrido naqueles tempos primórdios.
Acompanhemos um texto reservado a menção do assunto: "Houve peleja no céu. Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão (Lúcifer) Também  pelejaram o dragão e seus anjos"(Ap.12:7) 
Quem combateu o inimigo nos céus foi Jesus. (Jd.9 Dn.12:1) 
Não poderemos pressupor que a peleja que houve entre ambos os exércitos tenha acontecido sob uso de armas de guerra, tais como espadas, lanças ou outros, pois Satanás e suas hordas não seriam páreo eficientemente capazes para um confronto ao poder e majestade Divina.
O referido combate foi sim um tribunal de jurisconsultos, onde ambas as partes pleiteavam a razão da verdade. Compare (Ap.12:8) 
As evidências expressas no texto citado confirmam ter sido aquela revolta no céu uma conspiração realizada ás ocultas, distorcendo o diabo as verdades de Deus na mente dos anjos, como haveria de repetir já na terra com Adão e Eva.
Observe-se a linguagem de Paulo definindo o sacrifício realizado pelo Salvador:
"Porque aprouve a Deus que Nele (Jesus) residisse toda a plenitude, e que, havendo feito a paz, pelo sangue da Sua cruz, por meio Dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Cl.1:19,20)
Então... declara o texto que o Calvário não se restringe alcançar apenas a terra, mas também o céu.
Mas como assim? Obviamente que pela revolta levantada pelo inimigo.
Usou lá as mesmas artimanhas usadas aqui.
Ardilosamente incutiu dúvidas nas mentes com respeito ás Leis de Deus, constituição do Seu governo, levando-os a suspeitas de Sua jurisprudência.
Não deveriam mais, a partir disto, de ama-Lo por Sua bondade e retidão, porém teme-Lo como um ser arbitrário, que promulga leis com objetivo de ser servido e honrado por meio destas, punindo impiedosamente a desobediência nas Suas absortas e falíveis criaturas.
Este tendencioso pensamento, comum em muitas pessoas aqui neste mundo, igualmente foi transplantado na convicção de milhares de seres angélicos.
Tivesse o Todo Poderoso tomado imediata sanção punitiva de morte sobre seu arqui rival e fatalmente estas mentiras teriam sido confirmadas como verdades.
O mesmo paradigma se reincidiu  no Jardim do Éden.
Vamos analisar a situação.
O homem pecou pela transgressão  da Lei de Deus, norma da organização Divina. Cobiçou; furtou, etc.(Gn.3:6 Os.6:6,7 Rm.5:12-14) 
Aquele ato aferia diretamente em no mínimo duas situações, resultando, para cada uma destas, consequências idênticas.
A Lei, violada exigia o sangue do transgressor para ser sustentada em vigência e e aplicabilidade.
Caso o Senhor Deus, naquele momento, impunha as sanções segundo Suas normativas judiciais, as profanas alegações de Satanás possivelmente tomariam a imagem de Deus invertendo-A em Sua posição e valores, ou seja: realmente  domina Ele compulsoriamente a cerviz de Seus filhos. É um ditador. 
Caso Deus não tomasse nenhuma providência, desconsiderando aquela transgressão, seria então Sua Lei tida como falha, sem alcance, sem definição; passiva a ser desrespeitada por quem quer que fosse, a hora que bem entendesse.
Para todo lado que Deus se voltasse haveria uma emboscada  mortal, cuidadosamente planejada e armada pelo adversário da paz e do bem.
Esta situação delicada  já se arrastara desde os céus, arrostando para a responsabilidade de Deus uma decisão que poderia custar a harmonia de todo o universo.
Foi sob tais circunstâncias elaborado o plano da salvação.
Por amor a todos os filhos Deus o criou.
Interessante observar que quando expulso do céu já conhecia o diabo dispor ele de um tempo previamente estabelecido por Deus.(Ap.12:12) 
Quando Jesus expirou na dolorosa cruz, os anjos permaneceram estupefatos diante daquela cena.
Ali se evidenciou quem em verdade tinha razão.
Ali as mentiras do sedutor caíram por terra.
Ali foi ele desmascarado em suas reais intenções.
Ali ficaram estampadas quais teriam sido os resultados se tivesse ele alcançado o trono supremo.
As guerras; violência urbana e no campo; pestilências acometendo não somente a idosos mas crianças e jovens; fomes; pobreza e riqueza extremas; comoções da natureza, etc. que arrancam rugidos de dor nos mortais, são fruto e obra do mal, despertado e executado pelo diabo.
Aparentam certa complacência da parte de Deus mas no seu devido tempo serão extirpados da vida daqueles que com paciência souberam suporta-los.
Deus, por amor de cada um de Seus pequeninos, por amor de toda a extensão de Sua obra se resignou a determinar um tempo específico para Seu ambicioso e invejoso inimigo, tempo esse quase esgotado.
O importante disto é que nesse período de conflito entre o bem e o mal nem por um segundo os sofrimentos infligidos ás Suas amadas criaturas passou-Lhe desapercebido.
Nosso Salvador, além da agonia da cruz padece as nossas feridas também. 




































OITAVO E NONO CAPÍTULOS DE APOCALIPSE (SÉTIMO SELO E SETE TROMBETAS) (17)

                   OITAVO E NONO CAPÍTULOS DE APOCALIPSE

O capitulo 6 terminou narrando cenas ocorridas sob o sexto selo, e o oitavo capítulo se inicia com a abertura do sétimo. 
O capítulo sete, exposição de um solene evento que "sela" ou "assinala" os servos de Deus, fica inserido, como que entre parêntesis, entre sexto e sétimo selos, inquestionavelmente demonstrando com isto pertencer esta obra de selamento ao período abrangido pelo sexto selo.
"Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora"(Ap.8:1)
O sexto selo não nos leva ao advento do Senhor Jesus, propriamente dito, ainda que se refira á acontecimentos diretamente associados a ele. 
Apresenta as terríveis comoções dos elementos consequentes da visão dos céus enrolando-se feito um pergaminho e a agitação que causa na sociedade humana, extraindo-lhes a angustiada confissão que admite ter chegado o dia da ira Divina e a expectativa de verem o Rei aparecer-lhes em insuportável gloria... Mas o sexto selo termina imediatamente antes deste grandioso acontecimento.
A aparição pessoal do Senhor Jesus deve, portanto, ser atribuída ao selo seguinte e, esse fato, com certeza absoluta foi assim determinado por Deus para de alguma maneira chamar a atenção do pesquisador. O cumprimento do capítulo sete deve se dar sob circunstâncias onde a fé e o amor ao Salvador e irrestrita obediência á Sua Palavra não encontre lugar ou produza no mundo equivalente moralidade religiosa. Profecias paralelas á obra de selamento demonstram que esta enfrenta ferrenha oposição, confrontada  por parte da besta que intenta impor seu contrário sinal.
Esta situação opositora deve determinar a condição espiritual incrédula daqueles aos quais o surgimento do Senhor lhes derive surpresa e terror.
Concluímos, com base neste ordenado princípio colocado por Deus dentro da sequência profética, que o capítulo sete do Apocalipse contenha ensinos primordiais para instrução e crescimento na fé de Seus estudantes.
Este tema abordaremos em artigo específico e sistematicamente no seu devido lugar.
É extraordinária a precisão com que toda a Bíblia se harmoniza. Comparemos as expressões "Houve silêncio no céu..." com as palavras de Jesus "Quando vier o Filho do Homem e TODOS os Seus anjos com ele"... (Mt.25:31) 
Quando todos os harpistas celestes deixarem as cortes do Céu acompanhando seu divino Senhor, vindo auxiliar no resgate daqueles que foram remidos neste planeta, o Céu não deverá ficar mais silencioso? 
"..Por cerca de meia hora" Para muitos intérpretes das profecias, especialmente aqueles que, não recorrendo á Bíblia para explicação dos seus misteriosos símbolos aplicam a estes sentidos baseados em conclusões pessoais, a referência ao tempo decorrido deste silêncio de meia hora no céu não possui  sentido significativo e, conforme este pensamento, não atentam para um detalhe de suma importância. 
Óbvio que João não cronometrou sua duração mas, se ficou registrado pela vontade daquele que inspirou as visões deste livro, certamente deve conter algum ensino útil.
Caso tomado em consideração a regra que em profecia introduz um dia por um ano (Nm.14:34 Ez.4:6) meia hora profética equivalem a cerca de sete dias literais.
Isto quer dizer que entre a saída da comitiva real da Jerusalém Celestial e sua reentrada lá, computam-se sete dias de tempo conforme contados na terra.
Interessante, não? 
Á partir disto, poderia surgir a pergunta: Mas para que Nosso Senhor Jesus Cristo dispenderia de todo este tempo? 
Afirmar qualquer coisa não passaria de conjectura. 
Isto talvez tenha alguma relação com ensinos apresentados no selamento do capítulo sete.
As sete trombetas são  eventos paralelos aos sete selos e parte das sete cartas dirigidas ás igrejas.
"Então vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas... E os sete anjos que tinham as sete trombetas preparam-se para toca-las"(Ap.8:2,6)
Estes versículos iniciam uma nova e distinta serie de acontecimentos.
Nos selos foram apresentados aspectos religiosos ligados a igreja durante a dispensação cristã.
Nas sete trombetas destacam-se acontecimentos políticos e militares ocorridos no mesmo período, e que de alguma maneira interferiram diretamente no curso em que a fé verdadeira foi levada a sofrer.
O seu toque apresenta-se como um complemento das profecias de Daniel capítulos 2 e 7, começando com o esfacelamento do velho e terrível império romano em suas dez divisões, de que temos uma descrição nas quatro primeiras trombetas.
Para que este artigo não se torne demasiadamente extenso, apresentaremos sua conclusão no próximo a ser publicado na serie.

































O QUE É O CÉU?

  O que é o Céu? "O Senhor está no Seu santo templo; nos céus tem o Senhor o Seu trono..." (Sl 11:4) Existe muita discussão acerca...