Olá, amigos. Na série de estudos sobre as duas Alianças Testamentais concluímos até aqui ser o antigo santuário de culto Hebreu uma cópia exata de outro existente nos Céus, deixando vaga a indagação sobre o porque dispor Deus as coisas assim.
Prossigamos nosso estudo á partir deste que era terreno para entendermos a razão do celestial, uma vez que, se toda estrutura em torno deste, nos mínimos detalhes, obrigatoriamente deveria ser uma reprodução fiel do original... É natural supormos estar concentrado neste fato indícios que nos capacitem a compreender o real sentido de sua existência.
No santuário terrestre eram realizados diversos serviços que, embora contados ás dezenas, conforme os ritos próprios a cada um, todos destinavam-se absolutamente á expiação de pecados cometidos.
Entre estas cerimônias figuram duas as quais destacamos como rumo em nossa pesquisa: As ofertas pelo pecado que acontecia diariamente, e a purificação do santuário, realizada anualmente.
Haviam duas classes de sacerdotes: Aqueles que eram sacerdotes comuns e o sumo sacerdote, um posto acima em ordem hierárquica.
Aquelas ofertas apresentadas a cada dia eram conduzidas pelos sacerdotes comuns e no primeiro compartimento do santuário, chamado de Santo Lugar, porém, no ritual de purificação do santuário, ocorrida a cada ano, apenas o sumo sacerdote era autorizado a ministrar e acontecia no segundo compartimento, o Santo dos Santos, ou o Santíssimo, acessível apenas ao sumo sacerdote.(*Ver capítulo 2)
Conforme acima frisado havia inúmeras espécies e formas diferentes de ofertas, variando por grau de pecado, condições econômicas e hierárquicas.
Prossigamos nosso estudo á partir deste que era terreno para entendermos a razão do celestial, uma vez que, se toda estrutura em torno deste, nos mínimos detalhes, obrigatoriamente deveria ser uma reprodução fiel do original... É natural supormos estar concentrado neste fato indícios que nos capacitem a compreender o real sentido de sua existência.
No santuário terrestre eram realizados diversos serviços que, embora contados ás dezenas, conforme os ritos próprios a cada um, todos destinavam-se absolutamente á expiação de pecados cometidos.
Entre estas cerimônias figuram duas as quais destacamos como rumo em nossa pesquisa: As ofertas pelo pecado que acontecia diariamente, e a purificação do santuário, realizada anualmente.
Haviam duas classes de sacerdotes: Aqueles que eram sacerdotes comuns e o sumo sacerdote, um posto acima em ordem hierárquica.
Aquelas ofertas apresentadas a cada dia eram conduzidas pelos sacerdotes comuns e no primeiro compartimento do santuário, chamado de Santo Lugar, porém, no ritual de purificação do santuário, ocorrida a cada ano, apenas o sumo sacerdote era autorizado a ministrar e acontecia no segundo compartimento, o Santo dos Santos, ou o Santíssimo, acessível apenas ao sumo sacerdote.(*Ver capítulo 2)
Conforme acima frisado havia inúmeras espécies e formas diferentes de ofertas, variando por grau de pecado, condições econômicas e hierárquicas.
Para cada uma destas circunstâncias havia determinado rito ou oferta específicos mas, basicamente, todas funcionavam com este contexto: O pecador punha as mãos sobre a cabeça do animal a ser sacrificado, confessando sobre ele o delito, enquanto o sacerdote o imolava e tomava o sangue espargindo-o sobre o santuário. Simbolicamente os pecados eram transferidos do pecador para o animal a ser morto e estes pecados então, através do sangue da vítima imolada, eram lançados no santuário ficando ali depositados. Isto acontecia diariamente por várias vezes.
Parece ser isto uma carnificina grotesca, não é mesmo?
Pois bem... Isto nos serve de lição sensorial, como deveria servir a eles, mostrando, em primeiro lugar, a obra destruidora acarretada pelo pecado e, com isto, compungindo á sua não reincidência.
Também manifestava as dores pelas quais o Cordeiro de Deus deveria passar efetuando a expiação pela maldição do pecado.
Ensinava a grandiosidade, inflexibilidade e retidão da Justiça Divina e o preço a ser pago por Sua violação.
Então, era isto o que ocorria ao longo do período de um ano inteiro. Era como que se aqueles pecados todos permanecessem no santuário retidos, existindo a necessidade de haver dali sua remoção, como que um apagamento de sua menção ou registro lá.
Então, era isto o que ocorria ao longo do período de um ano inteiro. Era como que se aqueles pecados todos permanecessem no santuário retidos, existindo a necessidade de haver dali sua remoção, como que um apagamento de sua menção ou registro lá.
Esta obra acontecia pelo ritual de purificação do santuário a qual nos ateremos agora, estudando-a minunciosamente.
Ela acontecia assim: "Então disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório. Entrará Arão no santuário com isto: Um novilho para oferta pelo pecado (O seu próprio) e um carneiro para holocausto. Vestirá ele uma túnica de linho sagrada, terá as calças de linho sobre a pele, cingir-se-á com cinto de linho, e se cobrirá com a mitra de linho: São estas as vestes sagradas. Banhará o seu corpo em água, e então as vestirá" (Lv.16:2-4)
Observe-se que neste acontecimento solene mesmo as próprias vestes do sumo sacerdote deveriam ser adequadas á ocasião, distinguindo como destaque tanto o oficiante como a cerimônia.
Observe-se que neste acontecimento solene mesmo as próprias vestes do sumo sacerdote deveriam ser adequadas á ocasião, distinguindo como destaque tanto o oficiante como a cerimônia.
Prosseguindo:"Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto"(Lv.16:5) Cabe aqui a observação de um detalhe importantíssimo, a ser elucidado pela sequencia do caso: Os animais utilizados no ritual. Em todos os demais era expressamente proibido para sacrifícios o uso de animais classificados como impuros na lista Hebreia de animais impuros, e o bode constava na mesma. Continuando: "Arão trará o novilho de sua oferta pelo pecado, e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes e os porá perante o Senhor á porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: Uma para o Senhor, e a outra pelo bode emissário."(Lv.16:6-8) Este sorteio entre os dois bodes, definindo a ambos os seus destinos, era a decisão divina sobre um e outro. Seria como se absolutamente a autoridade Divina é que deveria prevalecer."Arão fará chegar o bode, sobre a qual cair a sorte para o Senhor, e o oferecerá por oferta pelo pecado...Depois imolará o bode da oferta pelo pecado, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu...espargi-lo-á no propiciatório, e também diante dele. Assim fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel e das suas transgressões e de todos os seus pecados"(Lv.16:9,15,16) O sacrifício do bode também tipifica o sacrifício de Cristo, sob um parâmetro diferente.Leiamos as palavras de Paulo"Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-Se Ele próprio maldição em nosso lugar"(Gl.3:13) Jesus, pelo fato de ser imaculado, tem sua pessoa representada pela figura de um cordeiro; na crucifixão carregou sobre Si os pecados de toda a humanidade e, por isso, era representado no ritual de purificação do santuário pelo bode da oferta pelo pecado.
Este ritual nos remete a óbvia conclusão de que, caso não passasse o santuário por este processo de limpeza, nenhum pecado estava de fato apagado, como se ainda permanecesse registrado, mesmo tendo sido anteriormente expiado pelo derramamento do sangue da oferta.
Este ritual nos remete a óbvia conclusão de que, caso não passasse o santuário por este processo de limpeza, nenhum pecado estava de fato apagado, como se ainda permanecesse registrado, mesmo tendo sido anteriormente expiado pelo derramamento do sangue da oferta.
O prosseguimento do ritual é, no mínimo, intrigante. Observem: "Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados: E os porá sobre a cabeça do bode, e envia-lo-á ao deserto, pela mão dum homem
á disposição para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto" (Lv.16:20-22) Simbolicamente todos os pecados do povo, registrados no santuário, eram postos sobre o bode (Literalmente Azazel, uma combinação Hebraica para bode e partir) que os levaria sobre si, tipificando satanás. O rei Davi entendia que os pecados viriam sobre a cabeça de seu praticante: "A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência"(Sl.7:16)
Conclui a Bíblia ser a Aliança neo testamentária semelhante á antiga, diferindo-se apenas pelos detalhes práticos.
á disposição para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto" (Lv.16:20-22) Simbolicamente todos os pecados do povo, registrados no santuário, eram postos sobre o bode (Literalmente Azazel, uma combinação Hebraica para bode e partir) que os levaria sobre si, tipificando satanás. O rei Davi entendia que os pecados viriam sobre a cabeça de seu praticante: "A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência"(Sl.7:16)
Conclui a Bíblia ser a Aliança neo testamentária semelhante á antiga, diferindo-se apenas pelos detalhes práticos.
Ambas contém os mesmos princípios fundamentais requeridos para a remissão do pecador: A fé.
O sangue derramado ceifando a vida daqueles animais oferecidos em sacrifício por si próprio não continha
respaldo para expiar os pecados, porém emblematizavam o sangue do Filho de Deus vertido na cruz do Calvário e os conduziam a crerem e esperarem Nele.
O sangue derramado ceifando a vida daqueles animais oferecidos em sacrifício por si próprio não continha
respaldo para expiar os pecados, porém emblematizavam o sangue do Filho de Deus vertido na cruz do Calvário e os conduziam a crerem e esperarem Nele.
No momento em que exclamou: Está consumado, o véu do santuário rasgou-se de cima abaixo, confirmando agora a desnecessidade dos sacrifícios, encerrando-os.
Á partir de agora estavam dispensados pela inutilidade.
Á partir de agora estavam dispensados pela inutilidade.
Mas o assunto não termina por aqui. Falta ainda nos ensinar a Bíblia as representações destas cerimônias em seu significado no santuário celestial. Cada uma delas traz consigo um sentido muito profundo; tema para a quarta parte desta série de estudos, a ser publicado muito brevemente, com a permissão, inspiração e graça do Senhor.
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